
Hidrogênio
Verde
NET ZERO E A ENERGIA DO FUTURO
Atingir a meta Net Zero da maioria dos países e empresas até 2050 requer grandes mudanças na atual geração de combustíveis fosseis para soluções de energia verde. Sua transição passa pelo maior uso do Gás Natural Liquefeito, numa primeira instância de transição, à soluções de zero emissão de poluentes, mais eficientes e fáceis de produzir.
As fontes de energia verde de melhor custo-benefício são as renováveis. A sua produção exige sol e vento que por sua vez são sazonais e não armazenáveis.
Daí, vencer o desafio do aproveitamento de hidrogênio verde como combustível viável a partir de energias renováveis é visto como peça importante para o futuro neutro em carbono. Sua obtenção e transformação em combustível “limpo” demanda uma grande quantidade de energia renovável.
Também é um gás difícil de armazenar e transportar à longas distâncias. Porém, liquefeito ou transformado em amônia ou metanol poderá ser a melhor solução energética limpa para todos os países do mundo que hoje usam carvão ou derivados de petróleo para geração de suas necessidades de energia.
O QUE É H2 VERDE?
O hidrogênio enquanto combustível pode ser de diferentes “cores”. Estas o classificam conforme a fonte de energia usada para produzir o hidrogênio combustível. Há o hidrogênio cinza, produzido a partir de combustíveis fósseis. Quando essa produção vem de gás natural e quando há captura e armazenamento de carbono, temos o hidrogênio azul.
Já o hidrogênio verde é aquele feito a partir da eletrólise, preferencialmente. Porém demanda energia verde inicial para a realização deste processo que virá de fontes renováveis para que o combustível se enquadre na categoria Net Zero. Assim, sua produção se dá sem a emissão de carbono. É por isso que especialistas veem este tipo de combustível como chave para um mundo neutro em carbono.
O hidrogênio verde e seus derivados serão uma valiosa commodity para o Brasil que conta com fartura de sol e vento para produzir energia renovável. O país é visto como um importante potencial produtor e exportador do produto e vem atraindo investimentos de países interessados na viabilidade técnica e econômica dessa fonte de energia para substituição de suas matrizes baseadas em energia fóssil.








